Minha participação em
UM CONTO DE CONTOS,
Nota:É uma proposta bem pensada e cada participante deve obrigatoriamente continuar ao seu modo, o início dado, como segue...
Na imponente mansão, o sino toca, anunciando a chegada de um novo hóspede.
Ao abri-la, depara-se com uma figura estranha.
"Boa noite, meu senhor", responde o hóspede, tremendo e batendo os dentes levemente. "Estou perdido e com muito frio. Poderia passar a noite em sua gentil e elegante residência?
" "Claro!", responde o velho, com um gesto de satisfação. "Entre e considere-se nosso hóspede a partir deste momento. Estão esperando por você na sala de estar.
" "O quê? Eu?
" "Sim!", responde o mordomo e, sem mais delongas, o conduz ao imenso salão.
Assim que entra, o hóspede sente o calor de uma enorme lareira. Em frente a ela, um grupo de pessoas senta-se no chão, cumprimentando-o e dando-lhe as boas-vindas. Longas mesas exibem uma grande variedade de pratos e bebidas quentes e frias deliciosas.
"Como pode ver", acrescenta o mordomo, "pode aliviar o resfriado, a fome e a sede. Se precisar de mais alguma coisa, basta pedir. Mas...
" "Ah, não! Lá vamos nós de novo com o 'mas' de sempre... Tenho certeza de que terei que pagar alguma coisa, não é? "
"Com certeza!" responde o velho.
"E será muito caro? Não tenho muito dinheiro no bolso."
"Será simples e barato. Por favor, sente-se com seus companheiros e conte-nos uma história ."
Noel se aproximou da lareira. Suas mãos geladas o impediam de carregar o pesado saco de brinquedos.
Apoiou- o no chão e começou a contar um pouco da sua história:
Casei muito jovem com uma linda mulher.
Vivemos um conto de fadas...
Deus nos presenteou com uma linda filha.
Os anos se passaram e resolvemos, um belo dia, viajar para um país distante...
Tudo era alegria.
Dava todo amor e carinho para a minha esposa e filhinha.
A viagem foi cuidadosamente planejada.
Enfim chegou o esperado dia.
Chegamos no aeroporto
Embarcamos em um enorme "pássaro de prata" que iria nos levar para a viagem dos nossos sonhos.
Súbitamente ouvimos um estrondo.
Tudo foi muito rápido.
O avião caiu na mata.
Fui um dos poucos sobreviventes.
Deste então, tornei-me um homem solitário.
Fiz uma promesa para mim mesmo.
No Natal iria presentar os pequenos e os grandes.
É o modo que encontrei de alegrar a festa e amenizar um pouco a minha dor.


This whole scene pulled me right in, like stepping into an old storybook where every shadow might hold something unexpected. The way the mansion felt so grand and a little mysterious made Noel’s entrance hit even harder, because you could almost sense the weight he was carrying before he ever spoke. When he finally shared his story, it was heartbreaking, but it also made his promise feel so meaningful. It’s touching how he turned his loss into something gentle and giving, like he’s trying to keep a little light alive in a world that once shattered around him. It left me thinking about how courage can show up in the quietest, most tender ways.
ResponderExcluirPobre Noel,mas ainda bem sobreviveu e alegra crianças grandes e pequenas. Adorei tua inspiração! Ótimo conto! beijos, tudo de bom,chica
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